Música linda. :) A voz do Eddie Vedder acrescenta-lhe um tom distintamente arrastado que aparenta dar maior expressividade à canção. No entanto, ainda prefiro a versão original; creio que a voz de John Lennon dá maior clareza e foco à letra, que é um ponto a destacar nesta canção (ou isso ou eu sou simplesmente um ridículo fanboy dos Beatles xD). Mas esta versão tem também a sua característica beleza. Ainda não vi foi o filme, terei de o acrescentar rapidamente à lista de filmes a ver. :P

A letra, apesar de tudo, é bastante curiosa. Não sei dizer se concordo com ela, mas compreendo-a perfeitamente. É natural ficar relutante em partilhar sentimentos tão íntimos e pessoais como os de amor perante o medo de rejeição ("I can never win"), de ser troçado ("I can see them laugh at me"), e pela sensação de intimidação que vem com tal revelação ("Everywhere, people stare")... Tanto que leva à desistência, a simplesmente não tentar ("How can I even try?").

Será que não se atrever a se revelar, e manter os sentimentos escondidos e disfarçados é mesmo o melhor procedimento? Não sei, mas realmente costuma ser o mais comum, principalmente pelas razões evidenciadas.

Continuarei a acompanhar o blog, e aguardarei novas atualizações. ;) Beijinhos***

Obrigada por seguires! =) É bom sentir que alguém nos ouve.

Nessa situação, concordo contigo. Todos temos medo da rejeição, não somos tão frios que não nos importe o feedback da outra pessoa e, se não nos importa mesmo, é porque essa pessoa também não é assim tão relevante para nós. De qualquer modo, é sempre melhor ter uma má resposta do que não ter resposta alguma (oh, que linda é a teoria xD).

Ainda assim, há situações em que, por mais que custe e por variadas razões, há que varrer o que se consegue para debaixo do tapete. Quer seja porque já houve pessoas magoadas no meio do processo, ou porque há uma separação física iminente que só traria sofrimento, ou mesmo porque o sentimento já foi confessado e não foi retribuído. Se for "errado", se a coisa estiver destinada a falhar, esconder o que se sente pode ser o melhor caminho. Quem sabe, escondemo-lo tão bem que chegamos a um ponto em que nos esquecemos que o tínhamos e nunca mais o conseguimos encontrar. E, sinceramente, não me vejo a ir aos perdidos e achados.